Notícia Boa na terra da escravidão em nosso país e outra não boa

Bom dia, irmãos, retirei a primeira notícia abaixo do site do IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor), por achar interessante e repasso.A segunda foi através do e-mail de um Ir.’., e creio, ainda, que falta muito trabalho para acabar com os desmandos do ainda e infelizmente “coronelismo” que impera nas regiões norte e nordeste, e mais ainda, com o desejo de continuismo e de inércia de nossa população. O que podemos fazer a respeito? Vamos discutir sobre isso.

“O Pará não é o estado brasileiro que mais aparece nas manchetes dos jornais. E quando está nelas, quase sempre é por envolvimento em casos de trabalho escravo, desmatamento ou atividade pecuária em áreas florestais. Mas não desta vez. É de lá que vem uma boa notícia em relação à sustentabilidade da cadeia de carne bovina. A campanha Carne Legal, lançada pelo Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) no início de junho, pretende alertar o consumidor sobre a importância de saber a origem do gado e fazer com que os frigoríficos e supermercados mudem sua postura. O direito de o consumidor saber se a carne que compra está comprometida com crimes ambientais, fundiários e trabalhistas é garantido pela Constituição Federal e pelo Código de Defesa do Consumidor.

A campanha, que conta com o apoio do Idec e da ONG Repórter Brasil, dá continuidade a ações anteriores do MPF-PA, que há três anos identificou fazendas pecuaristas que comprovadamente desrespeitavam a legislação ambiental, além de uma que estava localizada em terra indígena. Com esse documento em mãos, o MPF-PA procurou, no fim de 2009, os maiores frigoríficos do país e sugeriu que eles assinassem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), comprometendo-se a não comprar gado de tais fazendas.

Clique na imagem para ampliar Pode parecer pouco, mas é um grande passo. Em pesquisas anteriores do Idec, publicadas na REVISTA DO IDEC em junho de 2008 e fevereiro de 2009 (poucos meses antes do acordo entre frigoríficos e o MPF-PA), ficou claro que nenhum dos elos da cadeia estava preocupado com as condições da pecuária. De lá para cá algo mudou. “Essa passou a ser uma preocupação das empresas do setor frigorífico, do varejo e da fabricação de artigos que utilizam subprodutos bovinos como matéria-prima. A prova é que o MPF-PA vem sendo procurado por grupos nacionais e internacionais, como Carrefour, Walmart, Pão de Açúcar, Gucci, Nike e Timberland, para apresentar os esforços da pecuária paraense em alcançar patamares de sustentabilidade”, afirma Daniel César Azeredo Avelino, procurador da República no Pará.

Segundo o procurador, o avanço é importante, mas as empresas poderiam se empenhar mais. “Os fornecedores da cadeia de carne ainda não são 100% rastreados por falta de boa vontade das empresas. Tecnicamente isso é viável. Atualmente há um chip que colocado no boi informa por onde ele anda, do nascimento ao abate, e custa apenas R$ 0,60”, declara. Outro passo importante é o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, lançado em 2005, que reúne hoje mais de 200 empresas e organizações no combate a esse crime. “Avançou-se na melhoria da cadeia produtiva da pecuária, mas é necessário mais envolvimento do setor produtivo e das indústrias”, aponta o cientista político Leonardo Sakamoto, coordenador da ONG Repórter Brasil.”

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É INACREDITÁVEL – B I Z A R R O , ABSURDO – MAS É O “NOSSO BRASIL” !

Aconteceu no Ceará !

Curso para 500 mulheres .

Como o setor têxtil é de vital importância para a economia do Ceará, a demanda por mão de obra na indústria têxtil é imensa e precisa ser constantemente formada e preparada.
Diante disso, o Sinditêxtil fechou um acordo com o Governo para coordenar um curso de formação de costureiras.
O governo exigiu que o curso deveria atender a um grupo de 500 mulheres que recebem o Bolsa Família. De novo: só para aquelas que recebem o Bolsa Família.
O importante acordo foi fechado dentro das seguintes atribuições: o Governo entrou com o recurso; o SENAI com a formação das costureiras, através de um curso de 120 horas/aula; e o Sinditêxtil, com o compromisso de enviar o cadastro das formadas às inúmeras indústrias do setor, que dariam emprego às novas costureiras.
Pela carência de mão obra, a idéia não poderia ser melhor.
Pois bem. O curso foi concluído recentemente e, com isso, os cadastros das costureiras formadas foram enviados para as empresas, que se prontificaram em fazer as contratações.
E foi nessa hora que a porca torceu o rabo, gente. Anotem aí: o número de contratações foi ZERO. Entenderam bem? ZERO!
Enquanto ouvia o relato, até imaginei que o número poderia ser baixo, mas o fato é que não houve uma contratação sequer. ZERO.
Sem nenhum exagero. O motivo?
Simples, embora triste e muito lamentável, como afirma com dó, o diretor do Sinditêxtil: todas as costureiras, por estarem incluídas no Bolsa Família, se negaram a trabalhar com carteira assinada. Para todas as 500 costureiras que fizeram o curso, o Bolsa Família é um benefício que não pode ser perdido.
É para sempre. Nenhuma admite perder o subsídio

SEM NEGÓCIO.
Repito: de forma uníssona, a condição imposta pelas 500 formada s é de que não se negocia a perda do Bolsa Família. Para trabalhar como costureira, só recebendo por fora, na informalidade. Como as empresas se negaram, nenhuma costureira foi aproveitada.

Casos idênticos do mesmo horror estão se multiplicando em vários setores.

QUEM ESTÁ CRIANDO ELEITORES DE CABRESTO, COMPRADOS ATÉ EM SUA DIGNIDADE , RECUSANDO-SE A TRABALHAR PELO SEU SUSTENTO ?

E QUEM PAGA O PATO , TODO MÊS 27,5 % ?

SE VOCÊ É UM BRASILEIRO DE BOM SENSO, ENTÃO REPASSE POR FAVOR!

Sobre omeganeo

"Três coisas agradam a todo o mundo: gentileza, frugalidade e humildade. Pois os gentis podem ser corajosos, os frugais podem ser liberais e os humildes podem ser condutores de homens."
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Uma resposta para Notícia Boa na terra da escravidão em nosso país e outra não boa

  1. Reinaldo disse:

    É Vergonhoso!!!!!
    Além de bolsa família, temos auílio gás, auxílio aluguel, auxílio preso (que a família do preso recebe uma ajuda de custo para sua mantença), etc…
    Hoje, infelizmente, muitas mulheres acreditam ser mais vantajoso ter filhos e receber subsidios do governo, do que trabalharem como qualquer ser humano normal.
    Não sei até que ponto estas políticas públicas são benéficas, pois, não há como progredir com uma renda mensal de esmolas governamentais, nem acabar com a miséria, segregação de classes e desigualdades que geram milhares de problemas que nos afetam diretamente.

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